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Reabilitação Energética: uma prioridade

O futuro de Portugal e da Europa passa pela descarbonização do setor da construção e, mais especificamente, do parque habitacional existente.

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Reabilitação energética

Portugal tem milhões de edifícios residenciais, dos quais mais de metade, 55%, foram construídos sem qualquer tipo de regulamentação de construção. De acordo com os requisitos tanto da estratégia 20/20/20 como da Agenda 2030, o parque imobiliário deve ser reabilitado de acordo com as orientações de eficiência energética a uma taxa de 2% ao ano. A importância da reabilitação energética dos edifícios é, portanto, da maior urgência.

A Reabilitação Energética da Habitação

O alojamento é o espaço físico mais importante das nossas vidas. É nela que vivemos e é também o principal meio de poupança para as famílias da península. Mas por que ainda não damos prioridade a ter casas melhores, resignando-nos uma e outra vez a pagar contas de energia e eletricidade cada vez mais caras? Um fator muito importante é que devemos ter o apoio da Administração.

É evidente que, para mudar a forma como os projetos de reabilitação são realizados, é necessário ter incentivos abrangentes por parte do Estado e das autonomias. No evento online da apresentação do VII Congresso sobre Edifícios de Energia Quase Zero de Espanha, Luis Vega, Diretor-Geral Adjunto da Agenda Urbana e Arquitetura (antiga D.G. da Habitação) surpreendeu-nos casualmente com um discurso centrado na reabilitação energética. Luis falou da "racionalização dos pacotes de ajuda quando se intervém no parque residencial" e "a necessidade de promover a reabilitação".

A eficiência energética é uma das principais ferramentas que temos para combater as alterações climáticas. No caso do parque habitacional pré-existente, a reabilitação energética combinada com a instalação de energias renováveis ajuda a erradicar o consumo excessivo e o desperdício de energia sofridos por mais de metade das nossas casas hoje.

Por que isso é importante?

Nunca nos cansamos de repetir que edifícios mal acondicionados e doentes só trazem mais gasto e desperdício energético. E não é só isso. Viver em edifícios com mau desempenho tem um impacto negativo na nossa saúde e bem-estar.

A reabilitação energética da habitação é, portanto, um benefício quádruplo:

·         Melhora a saúde e o conforto das pessoas.

·         Evita a situação de pobreza energética.

·         Ativa o emprego no setor graças à criação de novos grémios especializados.

·         Combate na raiz a emissão de Gases com Efeito de Estufa para a atmosfera.

Como pode ver, os benefícios são a nível do usuário, ambiental e profissional.

Os pontos-chave para a Reabilitação Energética

 É sobre dois pilares que baseamos o nosso projeto de reabilitação energética habitacional. Por um lado, deve agir para melhorar a envolvente térmica e, por outro, deve instalar sistemas de geração de energia renovável.

Melhora a envolvente térmica da habitação

Qualquer projeto de reabilitação energética deve basear-se na melhoria da qualidade da construção das casas. Como é que se faz?

·         Isolamento térmico coberturas, fachadas e pisos.

·         Mudança da carpintaria para um bom desempenho energético.

·         Gerir a captação solar gratuita através das janelas.

·         Utilizando estratégias de proteção solar.

·         Implementando a baixa permeabilidade ao ar.

·         Assegurando a ventilação contínua por meio de sistemas híbridos de fluxo simples ou duplo.

Compromisso com a geração de energia renovável

Claramente, a descarbonização não significa apenas poupança na procura de energia, mas também que esta esteja coberta com energia limpa.

Sobre este ponto, a administração vizinha está a facilitar. Consciente da inércia passiva na instalação de energias renováveis, devida em parte ao conhecido "Imposto Solar", o Estado criou uma figura fiscal para reativar o setor: a Comunidade Cidadã da Energia. Este tipo de entidade é orientada para a gestão de instalações locais de produção de energia renovável para que possa alcançar acordos de vendas ágeis com as empresas tradicionais de distribuição elétrica. Desta forma, as associações de moradores, por exemplo, são bastante beneficiadas, contando com períodos de amortização das instalações bastante interessantes.

Como pensam que todas estas necessidades estão a ser aplicadas no mercado português? Estamos na linha certa para satisfazer as necessidades do nosso stock

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